Primeiros registros da produção de objetos de alumínio, utilizando matéria-prima e equipamentos importados, pela Companhia Paulista de Artefatos de Alumínio (C.P.A.A.), instalada em São Paulo.
Primeiros registros da produção de objetos de alumínio, utilizando matéria-prima e equipamentos importados, pela Companhia Paulista de Artefatos de Alumínio (C.P.A.A.), instalada em São Paulo.
A Aluminium Company of America (Alcoa), estabelece representação no Brasil embora suas operações comerciais se intensifiquem apenas na década de 1940.
Companhia Paulista de Artefatos de Alumínio (CPAA) registra a marca Rochedo e faz a primeira propaganda de produtos com esse nome para placas de automóveis.
Constam nos Anais da Escola de Minas de Ouro Preto as primeiras referências sobre a bauxita no Brasil.
Por iniciativa de Américo René Giannetti (foto) e Simão Lacerda é fundada a Elquisa – Eletro Química Brasileira S/A (MG), em Ouro Preto (MG), com objetivo inicial de produzir ácido sulfúrico e, logo depois, alumínio primário.
A Elquisa tem papel significativo e pioneiro na indústria de alumínio no país, sendo responsável pela produção do primeiro lingote de alumínio primário.
O engenheiro e funcionário da Elquisa, Raymundo de Campos Machado (foto) dedicou alguns textos e livros à trajetória da empresa e também à história da indústria do alumínio.
É fundada a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), coordenada por José Ermínio de Morais (1900-1973) e pertencente ao Grupo Votorantim. A empresa acabou se fixando na cidade de Alumínio (SP), próxima a Sorocaba.
Nos anos 1950/ 1960, o fotógrafo alemão Hans Gunter Flieg realiza uma série de fotografias para a CBA registrando a produção de alumínio, as fábricas e a construção nas usinas hidroelétricas que forneceriam energia para o abastecimento da indústria.
Em 25 de março é realizada na Elquisa a primeira corrida de alumínio primário brasileiro.
Elquisa é adquirida pela Aluminium Limited do Canadá – Alcan, tornando-se a primeira empresa multinacional a participar do mercado brasileiro, produzindo alumínio primário e também produtos transformados de alumínio.
Nas artes visuais o alumínio é utilizado por artistas, sobretudo aqueles ligados à arte concreta, como Luiz Sacilotto, que também era ligado à indústria e realizou procedimentos de corte e dobra sobre a chapa de alumínio inovando as técnicas da escultura.
Inaugurado o Teatro de Alumínio, um prédio elaborado para ser itinerante, mas que acabou se estabelecendo de forma definitiva na Praça da Bandeira- região central da cidade de São Paulo - até 1967, quando foi desmontado. A iniciativa foi breve, no entanto demostra o emprego do alumínio no Brasil nas atividades culturais já em meados do século XX.
A Alcoa adquire a Companhia Geral de Minas S.A., em Poços de Caldas (MG) com objetivo de extrair bauxita no país.
Alcoa adquire a Companhia Mineira de Alumínio (Alcominas) e constrói suas operações em Poços de Caldas (MG), integrando mineração, refino e produção de alumínio primário, juntamente com autoprodução de energia hidrelétrica.
O fotógrafo Hans Günter Flieg realiza uma série de registros fotográficos documentando a construção das hidroelétricas coordenadas pela CBA para o abastecimento de energia utilizado na produção do alumínio.
Fundação da Associação Brasileira de Alumínio – ABAL para desenvolver a indústria do alumínio recém-instalada no país.
Moe Perry, gerente de operações da fábrica e Vic Peterson, presidente da Alcominas, cumprimentam-se pela primeira corrida de alumínio primário da Alcoa no Brasil, em julho de 1970.
Início das operações da Mineração Rio do Norte (MRN), em Oriximiná (PA).
O Brasil passa a ser um dos principais exportadores de alumínio. O alumínio torna-se o 7° item entre os produtos brasileiros industrializados exportados.
É inaugurada a Valesul Alumínio S.A., em Santa Cruz (RJ), quarta fábrica no país a produzir alumínio primário e inicia-se o Projeto Alumínio do Maranhão (Alumar) em São Luís, consórcio para a produção de alumina e alumínio primário.
É inaugurada a Albras, em Bacarena (PA), consórcio entre NAAC – Nippon Amazon Aluminium Co Ltd. e CVRD – Companhia Vale do Rio Doce.
A Latasa inicia a produção das primeiras latas de alumínio para bebidas no Brasil. Em 1996 a empresa inaugura seu próprio centro de reciclagem, em Pindamonhangaba.
Início das operações da Alumina do Norte do Brasil (Alunorte) em Barcarena (PA).
Inauguração de novas fábricas de latas de alumínio para bebidas da Crown Cork, em Cabreúva (SP), da American National Can do Brasil (ANC), em Extrema (MG), e da Latapack-Ball, em Jacareí (SP).
O Brasil torna-se um dos países líderes em reciclagem de latinha, mantendo-se entre os principais países nessa atividade desde então.
Pindamonhangaba recebe o título de capital nacional da reciclagem do alumínio e institui-se o Dia Nacional da Reciclagem do Alumínio em 28 de outubro – data de aniversário da cidade. Na ocasião, foi entregue a escultura em alumínio representando o símbolo internacional da reciclagem do metal, de autoria do escultor Hans Goldammer.
A produção de alumínio primário no Brasil atinge seu auge, com 1,6 milhão de toneladas. Contudo, a partir de 2009, os elevados custos de produção no Brasil, entre outros fatores, acarretaram no início de um ciclo de queda da produção do metal e no fechamento de algumas fábricas de alumínio primário.
Inaugurado o Centro Cultural do Alumínio, um espaço público, multidisciplinar que busca fomentar a cultura do alumínio promovendo a informação sobre esse metal que está presente na vida das pessoas há aproximadamente 100 anos.